sábado, 3 de abril de 2010

MOZART



Eloqüente e profunda Missa solene aos mortos
Àqueles em direção ao Hades, pelo Aqueronte, à terra de ninguém
No barco de Caronte, para o Tártaro, com o crocitar dos corvos
Ou aos Campos Elísios com o canto dos anjos em Réquiem

Tristeza e júbilo vindo calmos de instrumentos e de vozes
Ode de luto e esperança às saudosas almas dos ancestrais
Hino pela imortalidade do ser, envolvente como em doce hipnose
Entoado pelos que vivem, em luminosas partituras universais

Bruno Gomes
25/03/2010

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